Espaço criado para compartilhar informações obtidas de artigos científicos sobre quais são os polinizadores de várias plantas. A ideia principal é atender ao objetivo Saiba e Cuide.
E há muitos e muitos outros agentes polinizadores, incluindo os abióticos, como o vento.
Esses “agentes de viagem do pólen” chamam-se POLINIZADORES.
Imagine você, agora, a megabiodiversidade desses agentes polinizadores no planeta, com tantos ecossistemas distintos, próprios de cada região, altitude, de cada hemisfério, continente, ilhas…
Mas, não é qualquer inseto que você perceba em uma flor que, necessariamente, é o polinizador.
Ele pode ser apenas um visitante, que não realiza essa transferência do pólen para o estigma, que não é frequente e nem tem tamanho adequado à flor para prestar esse serviço.
Ou seja, ele não poliniza!
Ele é só um visitante floral, um roubador de pólen e néctar. Na Ciência, chamamos esses espertinhos de Pilhadores.
Por essas tantas possibilidades é que o pesquisador gasta horas, dias, meses, observando, testando, filmando, fotografando suas flores.
Esse ebook foi escrito por mim. Fiz com todo o carinho e dedicação. É o resultado da compilação das aulas que ministrei nos cursos de graduação e extensão. Atualizei o conteúdo e o redigi usando palavras acessíveis ao entendimento de quem não tem familiaridade com textos científicos. Espero que lhe seja útil e prazeroso. Forte abraço.
Nomes populares – manacá-de-cheiro, manacá, caá-gambá, cangambá, geretataca, jasmim-do-paraguai, mercuri, romeu e julieta, entre outros.
Brunfelsia uniflora é uma espécie nativa do Brasil, da Mata Atlântica. É um arbusto muito ornamental, com flores vistosas e perfumadas. A cidade de Curitiba, Pr, tem a flor do manacá como Flor-Símbolo da cidade pois a espécie é muito usada para fins paisagísticos naquele município.
A palavra Manacá vem do Tupi em homenagem a uma linda indígena chamada Manacan. Nas tribos da Ayahuasca o manacá é considerado uma planta sagrada sendo utilizada em cerimônias e rituais, uma vez que o chá das folhas tem ação psicoativa, podendo causar delírios, tremores, alucinações.
É um arbusto perene, ramificado, lenhoso, que atinge até 3 metros de altura.
arbusto fotografado por mim em um terreno de rua na cidade de Rio Claro/SP
A floração ocorre na primavera-verão (outubro a fevereiro).
As flores do manacá-de-cheiro têm forma de tubo (tubular), vistosas e solitárias. Apresentam perfume intenso por todo o tempo de vida da flor. São de coloração roxa ao se abrirem e, ao longo do tempo, vão se tornando claras até chegarem ao branco.
Saliento aqui que o arbusto não produz dois tipos de flores, uma roxa e uma branca. Não. Toda flor que se abre é roxa. Ao longo do tempo vai se tornando branca. Por isso é comum encontrarmos no mesmo arbusto flores das cores que vão do roxo ao branco, passando pelo rosa e tons dessa paleta. O visual é incrível!
QUAL É O MISTÉRIO DA MUDANÇA DE CORES DAS FLORES ❔
Essas mudanças de cores das flores que acontecem em muitas espécies de plantas geralmente têm ligação com o tipo de polinizador. É, portanto, um atributo ecológico, relacionado à atração do agente que realiza a polinização.
Pelo fato dessas flores apresentarem no centro um pequeno orifício que conduz a um tubo que, por sua vez, precisa ser percorrido para chegar ao néctar (recurso alimentar) não é qualquer inseto ou ave que conseguirá realizar com sucesso a coleta do alimento oferecido. Borboletas e mariposas têm o aparelho bucal (probóscide) apropriado para entrar por esse pequeno furo e alcançar, lá embaixo, o néctar acumulado.
veja a probósces toda enrolada. Quando a borboleta vai coletar o néctar no interior do tubo ela desenrola essa peça bucal e suga o néctar. Com isso realiza a polinização de muitas espécies de plantas.
As flores do manacá-de-cheiro fornecem néctar como recurso alimentar ao polinizador. São visitadas por borboletas durante o dia e, mais à tardinha e noite, por mariposas. É, portanto, uma espécie que chamamos de psicófilas (polinizadas por borboletas) e esfingófilas (polinizadas por mariposas).
De acordo com os pesquisadores Filipowicz e Renner (2012), o Manacá-de-cheiro é provavelmente uma espécie cujas flores podem estar na transição de um sistema de polinização por mariposas e de polinização por borboletas. Isso porque apresentam atributos de atração de borboletas (psicófila) pela coloração chamativa e das mariposas (esfingófilas) pelo intenso perfume exalado ao anoitecer.
De fato, as mariposas geralmente dependem dos perfumes para localizar as flores no escuro e a longa distância, enquanto que borboletas diurnas utilizam a visão para encontrar flores de cores fortes.
A seguir posto um vídeo produzido pela mestranda Julia Mendonça de Almeida, da UERJ/RJ apresentado no Congresso Internacional de Sustentabilidade, em 2020. Na ocasião a Julia era orientada por mim e pelo Dr Ygor J. Ramos no Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Quem tiver interesse em ver detalhes da constituição química dos odores produzidos pelo manacá e da biologia floral assista ao vídeo abaixo.
Saiba Mais:
ALMEIDA, J.M.; GOBATTO, A.A.; RAMOS, Y.J. ESSÊNCIA E PIGMENTOS COMO ATRATIVOS PARA POLINIZADORES EM DUAS ESPÉCIES DE BRUNFELSIA L. (SOLANACEAE). Congresso On-line Internacional de Sustentabilidade. Um olhar sobre os ODS. 2020.
FILIPOWICZ, Natalia e RENNER, Susanne S. Brunfelsia (Solanaceae): A genus evenly divided between South America and radiations on Cuba and other Antillean islands. Molecular Phylogenetics and Evolution, v. 64, n. 1, p. 1–11, 2012.
Quem não conhece essa frutinha vermelhinha, vibrante, que é a acerola?
De onde vem? Como é sua flor? Quem poliniza?
Venha descobrir. 😉
A acerola é conhecida também como azerola, cerejeira-do-pará, cerejeira-de-barbados , cerejeira-das-antilhas e West Indian Cherry (Cereja das Índias Ocidentais).
É nativa das Américas (Central e norte da América do Sul) e Antilhas. Por ser uma planta muito rústica e resistente, ela conquistou facilmente várias áreas tropicais, subtropicais e até semiáridas.
Embora ela não seja do Brasil, sua adaptação por aqui foi notável.
Foi introduzida em Pernambuco na década de 50 e se espalhou pelo NE e outras regiões do país. Hoje são cultivadas cerca de 42 variedades, sendo o Brasil o maior produtor, consumidor e exportador de acerola no mundo.
A ACEROLEIRA
A aceroleira é um arbusto ou arvoreta de até três metros de altura, cujo tronco se ramifica desde a base, com a copa bastante densa e globosa. As folhas são pequenas, verde-escuras e brilhantes.
FLORES
As FLORES são hermafroditas, têm 5 pétalas sendo que algumas tem o contorno franjado. A cor varia do esbranquiçado ao rosa, com perfume bem suave. Estão dispostas em cachos com até seis flores por inflorescência.
A flor é típica da família botânica Malpighiaceae e possui um par de glândulas de óleo (elaióforos) na base de cada sépala, cujo recurso, o óleo, é oferecido ao polinizador, como alimento, juntamente com o pólen.
A floração acontece todo ano nos meses de setembro a fevereiro, podendo produzir frutos ao longo do período.
frutos vermelhos são os maduros e os amarelo-esverdeados estão em processo de amadurecimento.
POLINIZAÇÃO
QUEM POLINIZA? 🤔🤔
As flores se abrem a partir das 5 horas da manhã até as 15horas, mais ou menos, e duram apenas esse dia. Como recursos alimentares para os polinizadores oferecem o pólen e o óleo.
São auto-incompatíveis, o que quer dizer que não frutificam pela auto polinização, necessitando totalmente do polinizador para a produção dos frutos.
Quem já viu um pé de acerola em flor sabe que ele é muito visitado por insetos. Uma quantidade enorme deles. Mas não é todo inseto que pousa na flor que tem habilidade de coletar o óleo. Somente alguns deles “aprenderam” a coletar a substância. E, fazendo isso, polinizam a flor.
Os principais polinizadores são abelhas grandes, conhecidas como abelhões ou mamangavas, nativas do Brasil, que pertencem aos gêneros Centris e Epicharis, de tamanho maior do que as abelhas sem ferrão e a abelha- de- mel, Apis mellifera.
Centris sp
Coleta de óleo – as fêmeas se prendem na base da pétala com a ajuda de sua mandíbula. Com as pernas anteriores e medianas elas raspam as glândulas de óleo, sendo que a substância liberada é guardada em cerdas, tipo de pelo, bem duro e amarelo que têm nas pernas. Esse material armazenado é comido na hora e também levado para o consumo no ninho.
Durante a coleta, a região ventral do corpo das abelhas entra em contato com as anteras e estigmas, o que permite classificá-las como polinizadoras efetivas, pois transferem o pólen para o estigma das flores, promovendo o cruzamento. Outras abelhas, inclusive aquelas sem ferrão, também podem polinizar ao coletarem o óleo, mas sua contribuição é menor e suas visitas são ocasionais.
O fruto da acerola é suculento e abriga três sementes. O sabor é levemente ácido. Possui vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), cálcio, fósforo, ferro e, principalmente, vitamina C, que chega a ser oitenta vezes maior do que na laranja ou limão. A indústria utiliza especialmente os frutos ainda em amadurecimento, verdes, que concentram altas taxas de vitamina C.
SAIBA MAIS
VILHENA, A.M.G.F.; AUGUSTO, S.C. POLINIZADORES DA ACEROLEIRA Malpighia emarginata DC (Malpighiaceae) EM ÁREA DE CERRADO NO TRIÂNGULO MINEIRO. Biosci. J., Uberlândia, v. 23, Supplement 1, p. 14-23 , Nov. 2007.
As pitangas são da espécie Eugenia uniflora L. e pertencem à família botânica Myrtaceae. Essa família abriga centenas de espécies, nativas do Brasil e aparecem naturalmente em muitos biomas, como cerrado, mata atlântica, restinga e matas mesófilas de interior. As pitangas também são presenças constantes em áreas cultivadas, parques, jardins e nos quintais de casas nas cidades.
As flores da pitanga são pequenas, hermafroditas, brancas, com muitas anteras. São conhecidas como “flores-pólen” porque o pólen é a única recompensa floral oferecida ao polinizador
A época de floração é anual, massiva, sempre entre os meses de agosto a outubro, com a frutificação acontecendo entre setembro a novembro. As flores se abrem no período diurno e duram um único dia. São visitadas por grande variedade de insetos, como abelhas, moscas, besouros e até por formigas-leão, do grupo dos neurópteros.
Em meio a tantos visitantes, qual espécie é a grande polinizadora?
Apis mellifera L. Abelha de mel, africanizada.
Se você pensou na abelha-de mel – Apis mellifera – acertou em cheio!!!
Essas abelhas são constantes visitantes das flores da pitanga, coletam pólen para levar alimento para suas larvas nas colméias. Com isso, polinizam as flores que a partir da fertilização desenvolvem frutos e sementes. As abelhas-de-mel (africanizadas) são consideradas, portanto, as polinizadoras efetivas da pitanga.
Hummm que cor linda!!!
O cultivo da pitanga movimenta também a economia agrícola. São frutos que tem muitas vitaminas, principalmente a C e outros componentes ótimos para a saúde. Não é difícil encontrarmos sucos, sorvetes, geleias e produtos derivados dessa frutinha linda e saborosa, a pitanga, formada graças a participação efetiva da abelha-de-mel, sua polinizadora.
Só de olhar essa imagem da goiaba já dá água na boca! Faz parte da nossa alimentação, da nossa infância, nossa culinária.
A palavra deriva do espanhol – guayaba.
A goiabeira (Psidium guajava L.) ocorre naturalmente na América Tropical e tem elevadíssimo valor na economia brasileira, tanto na indústria como no comércio de frutos in natura. É super rica em antioxidantes, vitaminas C (tem mais do que o limão e laranja), A e complexo B, além de sais mineirais, cobre, zinco, selênio e fósforo.
As flores apresentam características de polinização por abelhas. As pétalas são brancas, muitos estames. As flores são rasas, perfumadas, se abrem durante o dia.
Os polinizadores principais são as abelhas- de -mel, Apis mellifera e as abelhas nativas: a abelha- sem -ferrão Melipona subnitida e a mamangava Xylocopa frontalis. Dessas abelhas, a mais eficiente (a que poliniza mais flores e, consequentemente, aumenta a produção de frutos) é a A. mellifera.
ALVES, J.E. & FREITAS, B.M. 2006. Comportamento de pastejo e eficiência de polinização de cinco espécies de abelhas em flores de goiabeira (Psidium guajava L.). Revista Ciência Agronômica, 37, (2): 216-220. https://www.redalyc.org/pdf/1953/195320521017.pdf
A cultura do tomate é uma das principais no Brasil, geradora de ativos e atinge cerca de 4 milhões de toneladas do fruto. Goiás é o estado que produz mais de 1 milhão de toneladas de tomates, cultivados por agricultores familiares, principalmente.
A flor do tomate é hermafrodita. Suas anteras liberam o pólen através de um poro apical.
A autopolinização pode ocorrer, mas os frutos formados são menores, mais leves e as sementes formadas são bem menos numerosas. Por isso, para otimizar a produção do tomate, a polinização cruzada, mediada pelo polinizador é fundamental.
Não é simples coletar pólen de uma antera poricida. É preciso que o polinizador se agarre a essas anteras e as vibrem com sua musculatura torácica, fazendo com que o pólen se agite dentro da antera e vá saindo pelo poro, como se a antera fosse um frasco de talco e pulverize o corpo do polinizador.
Esse processo é chamado de polinização por vibração, ou buzz pollination. Segundo o pesquisador que primeiro o descreveu, Michener, em 1962, a abelha ao vibrar as anteras, emite um som audível muito característico, que ele chamou de buzzing sounds.
A tão popular abelha de mel, africanizada, Apis mellifera não sabe fazer a vibração, por isso, ela não poliniza as flores do tomate.
Quem poliniza? 🤨
Quem poliniza são abelhas nativas, conhecidas como pretinhas, verdinhas, mamangavas. Elas se curvam sobre as anteras, vibram, ficam impregnadas de pólen que é muito seco, pulverulento e, ao visitarem outra flor, realizam a polinização.
Augochloropsis sp – verdinha
Eulaema nigrita – mamangava
Exomalopsis sp
Epicharis sp
Centris sp
Práticas Amigáveis aos Polinizadores
Para você que tem ou quer ter uma plantação de tomates e que seja uma plantação produtiva, de sucesso, é interessante manter a vegetação nativa ao redor da sua cultura, assim como os rios, lagos, fontes. Isso porque esses remanescentes são locais onde os polinizadores fixam seus ninhos e alimentam sua prole.
Também é aconselhável o plantio consorciado com outras culturas agrícolas que servem de atrativos para as abelhas nativas e as mantêm por perto. Podem ser de pepino, pimentão, beringela, abóbora, melancia, melão, feijão, entre outras.
Cuidado com as Pulverizações. Muitas pragas atacam os tomates, de forma que a pulverização tornou-se uma prática comum. Mas ela é muito perigosa para os polinizadores, que tem sido mortos em escala absurda nas útimas décadas pelo uso inadequado de biocidas. Além do desmatamento, os agrotóxicos ameaçam a vida de todas a abelhas nativas. Se for fazer uso, é recomendável que as pulverizações aconteçam no período da tarde, quando tiver pouco vento.
Cuide, cuide, cuide dos polinizadores nativos, pois são fundamentais na produção dos nossos alimentos e para as gerações futuras. 👩👦👦👩👦👦👩👦👦
Quem não conhece esse arbusto que é tão cultivado nos nossos jardins e parques?
Trata-se da espécie Pachystachys lutea, popularmente conhecida por camarãozinho- de -jardim, planta-camarão e outros nomes envolvendo a palavra camarão.
O camarãozinho é uma espécie que ocorre nos trópicos ou em lugares de clima subtropical. É encontrada principalmente no Brasil e Peru.
Essa planta floresce na época quente e chuvosa do ano, entre setembro e março.
Os ramos das inflorescências são compridos, com as florzinhas dispostas uma a uma, lembrando as escamas do camarão.
Cada florzinha tem suas pétalas de cor branca, bilabiadas, hermadroditas. São afuniladas e inodoras. As flores são acompanhadas de uma bráctea, de cor amarelo ouro vibrante.
As flores produzem néctar como recurso alimentar para o polinizador.
A polinização é realizada por beija-flores e, de forma menos intensa, por abelhas capazes de coletar o néctar na cavidade da corola.
Nas cidades, o beija flor predominante que realiza a polinização é o Eupetomena macroura, o beija-flor tesoura. Mas o polinizador pode variar de acordo com a região e local em que estão plantados os arbustos. No entanto, os polinizadores efetivos do camarãozinho são nossos queridos beija-flores, podendo variar a espécie, mas não o grupo desses pássaros.
A Macaúba é um arbusto de até 5 metros, da família das leguminosas. Tem ampla distribuição no Brasil e é encontrada nos cerrados e campos abertos do Centro-Oeste, Sudeste e em várzeas e áreas de terra firme da Amazônia Brasileira. Pode, também, ser encontrada em campos na Bolívia, em regiões de vales no Paraguai e Peru, e de maneira geral em pequenas áreas perturbadas nessas regiões.
Seu florescimento acontece na estação chuvosa, entre janeiro e abril.
A flor é hermafrodita com a corola de um amarelo intenso.
As flores não produzem néctar, somente pólen como recurso para os polinizadores. São auto-incompatíveis, ou seja, auto-estéreis, o que significa que precisam mesmo! do agente polinizador para produzirem frutos.
Cada flor tem 10 estames de diferentes tamanhos e locais por onde se inserem na corola. Isso é muito importante na hora da polinização.
As anteras da macaúba são poricidas. Ou seja, elas tem na ponta um poro, por onde o pólen pulverulento é liberado. Para a extração desse pólen somente abelhas especializadas conseguem fazê-lo, porque elas precisam se agarrarem ao estame e vibrarem suas asas sobre o ele e, com as patas, irem coletando o pólen que sai da antera feito um talco.
Essas grandes abelhas são as mamangavas Xylocopa brasilianorum, Oxaea flavescens, Bombus morio e espécies de Centris.
CARVALHO, D. E.; OLIVEIRA, P. E. A. M. 2003. Biologia reprodutiva e polinização de Senna sylvestris (Vell.) HS Irwin & Barneby (Leguminosae, Caesalpinioideae). Brazilian Journal of Botany, 26 (3): 319-328.
Você precisa fazer login para comentar.